As possíveis mudanças na forma do aluno aprender
“Ouço e esqueço, vejo e lembro, faço e aprendo” (Confúcio)
Na escola e na vida, percebe-se uma desarmonia do aluno aprendiz que já é fruto dos novos tempos e não sabe como conectar-se a ele, ficando assim excluído de inserir-se ao mesmo. E é realmente um desafio para as escolas do século XXI, como diz "Pedro Demo na entrevista:
“A escola está distante dos desafios do século XX. O fato é que quando as crianças de hoje forem para o mercado, elas terão de usar computadores, e a escola não usa. Algumas crianças têm acesso à tecnologia e se desenvolvem de uma maneira diferente - gostam menos ainda da escola porque acham que aprendem melhor na internet.”
Tendo como ponto de partida o professor como mediador de conhecimentos destes novos tempos, é preciso que este esteja tecnogizado e desejoso de despertar o prazer do aluno de conectar-se a este mundo. É então possível mudar a forma do aluno aprender, de modo que ele possa passar de copiador e leitor passivo a autor, lançando-se aos jogos midiáticos e na múltipla linguagem, tornando-se sujeito ativo que não apenas ouve e esquece, mas que como afirma Confúcio, vê e lembra, faz e aprende. É bem possível passar dos textos aos hipertextos.
Parodiando Drummond: Não dá mais para ser o professor de um mundo caduco. Tampouco cantar o mundo futuro, sem estar preparado. É possível mudar para prender-se à vida e olhar os companheiros, que apesar de estarem taciturnos nutrem grandes esperanças. É preciso considerar a realidade do tempo presente que é tão grande, e não podemos nos afastar, mas unir as forças e seguir de mão dadas com a educação.
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